Sergio Cabral e Rodrigo Neves assinam acordo de cooperação para a revitalização do Centro de Niterói, obra que não saiu do papel
Rodrigo Neves pagou metade do custo do marketing de sua campanha à prefeitura de Niterói em 2012 com dinheiro de caixa 2 que era repassado por um esquema do ex-governador Sergio Cabral, afirma o publicitário Renato Pereira em acordo de delação premiada que está aguardando homologação do Supremo Tribunal Federal.
Depois que Rodrigo Neves foi eleito, Renato Pereira delata que sua agência Prole Serviços de Propaganda foi contratada pela Prefeitura de Niterói em licitação fraudada. A empresa é contratada até hoje pelo município, que nos últimos sete anos já gastou cerca de R$ 60 milhões com publicidade.
Segundo o marqueteiro, o ex-governador Sérgio Cabral bancou metade do custo da campanha de Rodrigo Neves em 2012, a qual teve também entre seus doadores o empresário Ricardo Pessoa, condenado pela Lava-Jato. Ele é dono da Constran, empresa que juntamente com a Carioca Engenharia há quatro anos constrói uma via de nove quilômetros ligando a Região Oceânica a Zona Sul da cidade, obra que já consumiu R$ 421 milhões, somados os aditivos ao custo inicial de R$ 310 milhões.
Renato Pereira, em depoimento prestado ao Ministério Público Federal (MPF), conta que a campanha de 2012 de Rodrigo Neves custou R$ 8 milhões. Ao Tribunal Regional Eleitoral o então candidato declarou despesas de R$ 4,3 milhões com marketing.
A colaboração de Cabral, hoje preso e condenado pela Lava Jato, tinha sido resolvida durante um encontro de seu ex-secretário de Governo, Wilson Carlos, com Pereira. Ele diz que o dinheiro não contabilizado era entregue por seus sócios na Prole, Eduardo Villela e William Passos, em uma casa onde funcionava o comitê de campanha de Rodrigo Neves em Niterói.
O publicitário delatou, ainda, que a concorrência que escolheu a Prole para cuidar da publicidade oficial da Prefeitura de Niterói foi fraudada. William Passos participou da redação do edital.
No início de outubro, a Prefeitura de Niterói fez um novo aditivo de R$ 2,5 milhões ao contrato com a Prole Serviços de Propaganda. Só este ano, a prefeitura fez três aditivos com essa mesma empresa, investigada pela Lava Jato.
Em março e junho, foram dois aditivos de R$ 3,75 milhões, cada, com duração de três meses. Somados, todos esses aditivos chegam a R$ 10 milhões.
Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (06/11), o prefeito Rodrigo Neves nega as acusações do marqueteiro. Afirma que “todas as doações de suas campanhas eleitorais foram realizadas de acordo com a legislação em vigor à época, e aprovadas pela Justiça Eleitoral”.
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