Ela é uma professora de alma e vocação, que deixou a rede estadual de ensino ainda jovem para montar uma sala de aula na garagem dos tios Antonio Costa e Nadir Cury, e que hoje, aos 82 anos, continua em atividade dirigindo em Niterói o colégio que fundou há 56 anos com o seu nome.
Perceberam que estou falando da grande educadora Marly Cury a quem a Coluna presta homenagem pelo Dia Internacional das Mulheres, reverenciando todas as professoras que incansavelmente exercem a missão importante de ensinar e educar várias gerações.
— Em 1967, com a inseparável Eliana Costa Lewicki, que hoje divide a direção comigo, alugamos uma casa, adaptando-a para a escola. Inicialmente, montamos um projeto com 70 carteiras, mas apareceram 100 candidatos a matrículas para as aulas que começavam em fevereiro de 1968 – relembra hoje a grande educadora.
Na ocasião, ela foi salva por outro patrimônio do ensino niteroiense, a mestra Marília Mattoso. Sem conhecer a colega, mas sabendo da aflição dela, mandou as carteiras que faltavam para Marly receber todos os pretendentes às vagas do pré-escolar ao curso de admissão.
Depois de muito sacrifício e luta, Marly e Eliana conseguiram comprar a prazo o terreno da Avenida 7 de Setembro, pagando em dez prestações, e construindo em dois anos a escola com os parcos recursos que dispunham as fundadoras.
Ergueram esse patrimônio da educação e da cultura, onde a preocupação é que ali fosse uma continuação do lar dos alunos, para que se sentissem em casa. Assim, a professora Marly Cury formou várias gerações de jovens, que seguiram as mais diversas carreiras e brilham no Brasil e no exterior graças aos ensinamentos e formação que receberam na terra de Arariboia.
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