_ Não se justificam aumentos em percentuais muito acima da inflação de 2017, que não chegou aos 3% no ano. Condomínios não geram receita, simplesmente praticam o rateio das despesas comuns entre os condôminos. Como a maioria desses não terão salários, aposentadorias ou pensões reajustados acima do IPCA do período, vai ficar difícil para os síndicos administrarem seus condomínios – afirma Alberto Machado, presiden te do Sindicato dos Condomínios de Niterói e São Gonçalo (SinCond).
Como acontece todo ano, a concessionária Águas de Niterói obteve reajuste da tarifa bem acima da inflação anual. O aumento de 4,72% está 68,5% acima do índice do IPCA acumulado em dezembro, que foi de 2,8%. No caso do reajuste da tarifa de energia elétrica, o índice previsto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) será cerca de 650% do IPCA.
Em audiência pública realizada na sede da Enel, a Aneel admitiu como previsão de reajuste das tarifas de energia elétrica, a partir de 15 de março, os índices de 18,11% para consumidores residenciais e de 17,28% para as indústrias.
O órgão regulador diz reconhecer que a concessionária acumula desde 2009 perdas de mais de 22% com ligações clandestinas de energia, mas também determinou a Enel que melhore a qualidade do serviço que a coloca como a segunda pior concessionária do país.
Segundo o presidente do SinCond, os condomínios enfrentam hoje uma média de 15% de inadimplência. Por outro lado, a folha de pagamento de funcionários, somada aos encargos sociais, representa cerca de 60% da despesa prevista no orçamento de cada um.
Desde 1° de janeiro, os funcionários de condomínios têm direito à revisão do piso salarial. O Sindicato dos Empregados em Edifícios de Niterói (SEEN) já iniciou campanha salarial reivindicando 12% de reajuste.
Em reunião marcada para a próxima semana, o SinCond vai contrapropor 3,5% de aumento para os empregados de edifícios. Mas a fixação do piso salarial da categoria depende, ainda, da aprovação pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio do salário mínimo regional a vigorar em 2018, retroativamente a 1° de janeiro, para porteiros, zeladores, faxineiros e mais de dezenas de outras atividades, dentre elas a de empregados domésticos.
Representantes dos empregados estão pleiteando reajuste de 6,8% no salário regional, ao passo que empresários defendem a manutenção do piso atual. O governo estadual ainda deverá enviar projeto de lei à Alerj, sujeito a emendas antes da aprovação.
_ O perigo é que, em ano eleitoral, suas excelências, os deputados, gostam de fazer caridade com o chapéu alheio e poderão aprovar um índice completamente fora da realidade, inviabilizando a garantia de emprego não somente em condomínios, mas em consultórios médicos, odontológicos, veterinários e em milhares de micro e pequenas empresas – critica Alberto Machado.
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