Praticantes de esportes náuticos reclamam que a prefeitura de Niterói não está recolhendo o lixo flutuante que polui a enseada de São Francisco desde as últimas ressacas no mar. Nesta quarta-feira (05), o pessoal do Marina Center, na Estrada Fróes, retirou mais de 40 sacos de detritos, na maioria sacos plásticos e garrafas pet (veja o vídeo).
Além de prejudicar a navegabilidade das embarcações (entre elas lanchas, jet-skis e até canoas havaianas), a lixarada põe em risco a sobrevivência das tartarugas-verde, uma espécie ameaçada de extinção que ainda pode ser vista nas praias da baía de Guanabara.
As enseadas de Jurujuba e São Francisco abrigam, além do Marina Center, o Clube Naval, e os iates clubes Jurujuba, Brasileiro, Icaraí, Praia Clube de São Francisco e, ainda, o Rio Yatch Club – Sailing, frequentado pelo prefeito de Niterói, Axel, e pela família Grael.
Para “proteger” as tartarugas, a prefeitura instalou placas informando sobre a presença delas nas praias da orla de Niterói, mas há mais de dez anos nada é feito para retirar o lixo da água. De 2018 a 2020, a empresa Águas do Brasil patrocinou o projeto “Águas Limpas”, que utilizava um barco cata lixo operado por alunos do Projeto Grael.
Hoje, os praticantes de esportes náuticos perguntam que fim levou o barco cata lixo. A embarcação era de alumínio e tinha capacidade para armazenar meia tonelada de detritos até serem levados para caçambas no Clube Naval Charitas e no Jurujuba Iate Clube. De lá eram recolhidos por funcionários da Clin (Companhia de Limpeza de Niterói). O barco importado da França também era usado para retirar manchas de óleo do mar, sendo capaz de armazenar mil litros do poluente.
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