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Lei cobra vacina transparente em Niterói, que gasta R$ 11 milhões com publicidade

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A transparência na vacinação contra o COVID-19 em Niterói deverá passar a existir. Pelo menos é o que estabelece lei aprovada hoje à noite (03/02) pela unanimidade dos vereadores presentes à sessão extraordinária da Câmara. A prefeitura resolveu ceder à propositura do vereador oposicionista Paulo Eduardo Gomes. Ele cobrava medidas para evitar os fura-fila da vacinação e um calendário.

O vereador Andrigo, líder do governo, costurou uma nova proposta com os vereadores Daniel Marques, Binho e Casota. Em duas discussões, com dispensa de interstício, a Câmara aprovou, então, o projeto de lei 020/2021 de Daniel, que teve apensado o projeto 024 de Paulo Eduardo apensado.

Como nem tudo é perfeito, a prefeitura ainda terá 30 dias para regulamentar essa lei. Até março, quem sabe, chegue mais vacina para a população de Niterói, hoje confundida pelos ruídos da Comunicação Social a cargo da prefeitura.

Nos dias 22 e 29 de janeiro, a prefeitura já empenhou mais de R$ 10,3 milhões para pagar os serviços da agência E3-Comunicação Integrada; e R$ 940 mil para a FSB Comunicação. Pelo contrato a ser pago com recursos dos royalties do petróleo, ambas devem fazer a publicidade institucional.

Por enquanto, a prefeitura tem deixado o niteroiense sem saber quando, como e onde poderá ser imunizado contra o coronavírus. Os munícipes ficam perdidos se não acompanharem as “lives” do prefeito Axel Grael, duas vezes por semana, no fim da tarde, para saber qual será o calendário do dia.

A legislação aprovada nesta quarta-feira torna obrigatória a inclusão de dados sobre a imunização, em tempo real no site da prefeitura, da seguinte forma:

I – calendário do plano de vacinação municipal informando a data prevista para imunização dos grupos prioritários e por faixa etária, de acordo com o plano nacional de vacinação do SUS;

II – cadastro das pessoas já vacinadas informando, nome, idade, profissão e qualquer outro dado que comprove que a fila de vacinação vem sendo respeitada.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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