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Jovem niteroiense luta pela sobrevivência presa em vulcão na Indonésia

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Vídeo feito por turistas espanhóis mostra Juliana caída cerca de 300 metros abaixo da trilha do vulcão do Monte Rinjani / Reprodução redes sociais

Uma viagem dos sonhos pelo Sudeste Asiático se transformou em um drama de sobrevivência para a publicitária Juliana Marins, natural de Niterói (RJ). Ela está isolada há mais de 12 horas aguardando resgate em um ponto crítico do Monte Rinjani. Este é um dos vulcões mais altos da Indonésia, localizado na ilha de Lombok.

A jovem publicitária sofreu uma queda durante uma trilha guiada. À espera do resgate, dificultado pela chuva e a neblina, ela acabou deslizando cerca de 300 metros abaixo da trilha.

A jovem niteroiense fazia uma viagem dos sonhos pelo Sudeste Asiático, iniciada em fevereiro / Reprodução redes sociais

Apesar das circunstâncias, Juliana está consciente e consegue mover braços e pernas, segundo informações da embaixada brasileira em Jacarta. A irmã dela, Mariana, tem feito apelos públicos nas redes sociais, especialmente no Instagram, para pedir ajuda no resgate. Ela diz que soube do acidente da irmã por meio do Instagram e relatou pelas redes sociais que Juliana está “na beirada do precipício”, e por isso teme que a irmã possa escorregar ainda mais.

Mau tempo adia resgate no vulcão

O resgate está a caminho, mas a previsão inicial era de que os socorristas levariam pelo menos três horas para alcançá-la. A comunicação com a família foi possível graças a um grupo de turistas espanhóis que a encontraram e conseguiram contatar conhecidos pelas redes sociais.

Segundo a embaixada brasileira em Jacarta, a equipe de resgate ainda não conseguiu alcançá-la. Parte dos socorristas chegou à região por volta das 4h30 (horário de Brasília), mas o montanhista responsável por descer até Juliana ainda não apareceu.

Comoção nas redes sociais

Em fevereiro deste ano, Juliana embarcou em um mochilão por países como Filipinas, Tailândia, Vietnã e, mais recentemente, Indonésia. Nas redes sociais, compartilhou reflexões sobre a intensidade emocional de viajar sozinha, dizendo: “Nunca me senti tão viva”. Ela estava participando de uma trilha guiada no Monte Rinjani, um vulcão ativo na ilha de Lombok, quando sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros abaixo da trilha principal.

Em um vídeo feito pelos espanhóis mostrando Juliana caída cerca de 300 metros abaixo da trilha, um dos turistas diz: “Ela parece muito assustada”, e outro relata ter ouvido um “help” com voz trêmula.

As redes sociais estão fervilhando de comoção e solidariedade com o caso da Juliana Marins. A irmã dela, Mariana, fez um apelo emocionado no Instagram pedindo ajuda urgente para o resgate, o que mobilizou uma onda de compartilhamentos e mensagens de apoio. Ela teme que Juliana não sobreviva se o resgate demorar ainda mais. Mariana também relatou que ouviu um grito fraco da irmã, pedindo ajuda.

Antes do acidente, Juliana postou: “Fazer uma viagem longa sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente tá acostumado. E tá tudo bem. Nunca me senti tão viva”.

Muitos internautas têm usado hashtags como #ForçaJuliana e #ResgateJá, pressionando autoridades e empresas de turismo locais a agirem com mais rapidez. Vídeos feitos por turistas espanhóis com drones, mostrando Juliana isolada na encosta do Monte Rinjani, também circularam amplamente, aumentando a visibilidade do caso.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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