A sua vitoriosa trajetória deve ser lembrada. Aos 13 anos, deixava a Polônia para vir morar na ex-capital fluminense, onde estudou no Colégio Carvalho e se especializou como torneiro mecânico na Escola do Trabalho. Formado, foi trabalhar na fábrica de fósforos Fiat Lux, no Barreto.
Abriu sua primeira loja, o Palácio das Joias, na Rua Coronel Gomes Machado, onde ficou até 1951 até inaugurar a Grand Joias, na Rua da Conceição, que virou referência em bom gosto e sofisticação pelas mais finas peças importadas da Europa ou confeccionadas pelos melhores designers brasileiros da época.
A loja, que ficava próxima da Estação das Barcas, tinha também uma freguesia carioca que atravessava a baía, em busca do que havia melhor não só em joias, mas em objetos de decoração. Havia também uma galeria de artes, reunindo quadros e esculturas dos melhores artistas brasileiros.
Até se mudar para a Rua Miguel de Frias, em Icaraí, Germano Grand manteve funcionando na Praça Arariboia um relógio instalado em um pedestal, controlado de dentro da loja da Rua da Conceição, que servia de orientação para os passageiros que iam ou chegavam de barca a Niterói.
Germano e Marieta tiveram dois filhos, Beth e Carlos, além de vários netos. Deixarem uma saudade imensa no coração daqueles que tiveram o privilégio de conviver com o querido casal, duas joias raras, desde o tempo em que Niterói vivia o glamour de Cidade Sorriso, onde a paz e a tranquilidade reinavam nas casas e nas ruas de nossa cidade.
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