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Grael cria mais cargos. Niterói vai gastar com servidores R$ 4,7 bi até 2024

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Efeito Rexona. Sempre cabe mais um na Prefeitura de Niterói

Mais 87 cargos comissionados estão sendo criados pela Prefeitura de Niterói, que deverá gastar com a remuneração deles mais R$ 13,3 milhões até o fim do mandato do prefeito Axel Grael, em dezembro de 2024. A Câmara de Vereadores aprovou o projeto do Executivo em primeira discussão, por 12 votos favoráveis e cinco contrários. A proposta ainda deverá ser votada em segunda discussão.

Com 65 secretarias e órgãos como a Coordenadoria Niterói de Bicicleta (todos com secretários, subsecretários e assessores), Grael deverá gastar R$ 4,72 bilhões com vencimentos e encargos sociais de um batalhão de servidores estatutários e comissionados até o fim de 2024. A previsão é da prefeitura e foi apresentada aos vereadores em uma planilha contendo a “estimativa do impacto orçamentário-financeiro” causado pela criação desses 87 novos cargos.

Segundo a proposta do prefeito Axel Grael, 46 cargos são para formar um Quadro de Direção e Assessoramento em Tecnologia da Informação e Comunicação. Os demais 41 comissionados vão inflar ainda mais a máquina pública em um ano de eleições, devendo ser lotados em administrações regionais, coordenadorias e demais secretarias municipais.

A justificativa do prefeito Grael para empregar 46 técnicos de informática é a de que desde 2013 os serviços de tecnologia da informação são terceirizados. Com servidores comissionados Grael acredita que os dados da Prefeitura estarão protegidos, por exemplo, contra os recorrentes sequestros de dados (ransomware), realizados por organizações criminosas, que atingem grandes corporações e governos em todo o mundo, como destaca em sua mensagem enviada à Câmara Municipal.

Em voto contrário à aprovação dos novos cargos, os vereadores Daniel Marques e Paulo Eduardo Gomes lembraram que “para fazer um trabalho tão sério e importante (a proteção de dados e criação de uma política de segurança e gestão de riscos) a melhor opção seria o concurso público, criando um cargo permanente e uma carreira, em vez de cargo de livre nomeação e exoneração”.  Também votaram contra a criação dos cargos os vereadores Professor Tulio, Benny Briolly e Douglas Gomes.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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