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Filha procura Rolex que Germano Grand tinha instalado defronte às barcas

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O relógio Rolex que ficava em um pedestal na Praça Martim Afonso mostrando a hora certa a quem chegava de barca a Niterói ou ia para o Rio está sumido. A praça urbanizada em 1911, sofreu várias reformas e, numa delas, o pedestal foi retirado.

Betty Grand está apelando pelas redes sociais a quem possa informar o paradeiro do relógio que seu pai, Germano Grand, mandou instalar ao lado da estátua de Arariboia há 50 anos.

Falecido há três anos, Germano conseguiu que a Rolex fabricasse e doasse o modelo exclusivo que logo passou a fazer parte do cotidiano da cidade. O relógio tinha os ponteiros controlados e recebia corda para funcionar de dentro da Grand Joias, na Rua da Conceição.

Agora, Betty Grand cansada de esperar por uma resposta e solução, faz no Facebook um apelo para quem souber o paradeiro do relógio de alta precisão, que seu pai deu de presente para a cidade.

Cidade deve homenagem

Germano era uma joia rara, que valorizou o comércio lojista da cidade.

Deixou a Polônia aos 13 anos e desembarcou na barca da Cantareira, para morar na ex-capital Fluminense, até sua morte aos 98 anos.

Formado em torneiro mecânico na Escola do Trabalho, abriu sua primeira loja, o Palácio das Joias. Em 1955 inaugurou a Grand Joias, referência em bom gosto e sofisticação pelas mais finas peças importadas da Europa ou confeccionadas pelos melhores designers brasileiros.

Muitos cariocas atravessavam a baía para adquirir essas peças e, também, objetos de decoração de muito bom gosto, além de quadros e esculturas de artistas brasileiros.

Casado com Marieta, mulher elegante, fina e simples, formavam um casal que levava glamour e charme aos grandes eventos.

A cidade e a Câmara dos Diretores Lojistas (CDL), passados três anos do falecimento de Germano Grand, ainda não prestaram uma homenagem a esse homem que engrandeceu e valorizou o comércio, dedicando anos de esforço e trabalho para o seu desenvolvimento.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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