Um dos presos em uma mansão da Estrada Fróes, em Icaraí, teve apreendidas mais de 15 armas de grosso calibre que o engenheiro Ricardo Falcão, ex-fiscal de obras da Prefeitura do Rio e suspeito de envolvimento em esquema de propinas, alegou pertencerem à sua coleção particular. A Polícia Federal apreendeu também com ele 51 mil dólares em espécie.
Alexandre Pinto, ex-secretário municipal de Obras do Rio nas duas gestões do ex-prefeito Eduardo Paes, acusado de haver recebido mais de R$ 7,5 milhões em propinas nas obras do corredor de ônibus Transcarioca, que custou R$ 2 bilhões, e da drenagem de córregos da Bacia de Jacarepaguá, foi preso pela PF em sua mansão, na Taquara, Zona Oeste do Rio.
Policiais federais cumpriram também mandados de condução coercitiva (quando alguém é levado para depor) contra o ex-subsecretário de Obras Vagner de Castro Pereira e o ex-presidente da Comissão de Licitação da Secretaria Municipal de Obras Miguel Silva Estima. Outro alvo da ação é a advogada Vanuza Sampaio, que foi levada para a sede da PF. Todos os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.
Segundo a investigação, as obras da etapa 2 do BRT Transcarioca, trecho de ligação da Penha ao aeroporto do Galeão, foram contratadas por cerca de R$ 540 milhões, e a propina foi paga em três frentes: ao Ministério das Cidades, ao secretário municipal de Obras e aos fiscais responsáveis pelo acompanhamento da obra.
A 7ª Vara determinou a prisão preventiva de Laudo Dalla Costa Ziani, que pediu a Antonio Cid Campelo, representante da OAS e do Consórcio Transcarioca Rio, o pagamento de 1% do valor do contrato para repassar a agentes públicos vinculados ao Ministério das Cidades. O objetivo era viabilizar a liberação dos recursos para o projeto.
Neste esquema, foi identificado o pagamento de R$ 6,49 milhões por meio de contrato fictício com o escritório de advocacia de Vanuza Sampaio.
Ainda de acordo com as investigações, teria ficado acertado com Alexandre Pinto o pagamento de propina de 1%, que era entregue em dinheiro diretamente ao ex-secretário. A negociação foi citada em delação da engenheira Luciana Salles Parentes, que trabalhava na Carioca Engenharia. A delatora disse que tomou conhecimento da exigência de pagamento por meio de Antonio Cid Campelo, da OAS.
Já os fiscais Eduardo Fagundes de Carvalho, Ricardo da Cruz Falcão (dono das armas apreendidas na Estrada Fróes, em Niterói) e Alzamir de Freitas Araújo teriam exigido 3% do valor executado, que era pago em dinheiro ao final do expediente no canteiro de obras por funcionários da Carioca Engenharia, sempre que a Prefeitura liquidava parte do contrato.
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