Almoxarifado Central com as prateleiras vazias/ Divulgação
Apesar de estar com o Almoxarifado de Medicamentos (Almed) desabastecido, atendendo menos de dez por cento das unidades hospitalares da rede municipal de Niterói, o prefeito reeleito Rodrigo Neves vai encaminhar nesta quarta-feira (15/02), à Câmara de Vereadores, projeto de lei autorizando a prefeitura gastar R$ 5 milhões com o pagamento de um bônus de R$ 3,5 mil para cada PM ou policial civil que atue na cidade.
Não se discute a validade da bonificação oferecida aos policiais. O fato é que o prefeito quer dourar a pílula e atrair atenção da opinião pública para este gesto midiático, já que o município sofre de muitas outras carências na Saúde e na Educação. Em dezembro, alegando crise financeira à vista, Rodrigo Neves fez a Câmara de Vereadores aprovar o adiamento do pagamento de gratificações devidas aos professores desde o início de seu primeiro governo. Também aumentou de 11% para 12,5% a contribuição previdenciária do funcionalismo.
Desde 2014, a Fundação Municipal de Saúde está com o processo nº 200/4925/2014 (Atenção Hospitalar) questionado pelo Tribunal de Contas do Estado e sem resposta satisfatória da prefeitura. O reabastecimento do almoxarifado depende da liberação desse processo para poder suprir os estoques de remédios, de material médico-cirúrgico e até mesmo de materiais para a manutenção predial de hospitais e postos de saúde municipais.
Outro exemplo de descaso com a saúde municipal foi o Laboratório Miguelote Viana ter passado o ano inteiro de 2016 sem realizar exames pré-natal, para prevenir complicações de doenças como rubéola, toxoplasmose, citomegalovirus e sífilis, colocando em risco as grávidas de Niterói.
— Depois vão colocar a culpa no Aedes Aegypti – disse um funcionário do laboratório, acrescentando que também não estão sendo realizados exames com os marcadores de hepatite.
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