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Estiagem deixa Niterói com menos água

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A distribuição de água para Niterói e São Gonçalo já está comprometida pela estiagem registrada neste fim de inverno  de altas temperaturas no Rio de Janeiro. A Cedae resolveu fazer manobras na rede que abastece as duas cidades e mais a ilha de Paquetá, no Rio, e as localidades de Inoã e Itaipuaçu, em Maricá, reduzindo o fornecimento de água à população.

A falta de chuvas diminui a capacidade de produção de água do sistema Imunana-Laranjal, abastecido pelos rios Guapiaçu e Macacu. A Cedae, que fornece a Águas de Niterói a água tratada distribuída por essa empresa na ex-capital fluminense, recomenda aos consumidores o uso racional e o combate ao desperdício para evitar colapso no abastecimento.

Segundo o site do Climatempo até o fim da semana, o calor aumenta no Rio de Janeiro e pode se aproximar ou até superar a maior temperatura do inverno deste ano, cuja máxima até agora é de 37,4°C, registrada dia 9 de agosto na estação de Santa Cruz, pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia.

A chuva deverá voltar somente na última semana de setembro, no começo da primavera, para quando os meteorologistas preveem a chegada de uma frente fria.

A previsão até o momento é que esta frente fria traga chuva para o Estado do Rio de Janeiro, e para muitas outras áreas da Região Sudeste, a partir do dia 23 de setembro rompendo o bloqueio da forte massa de ar seco que atua sobre o país.

O Climatempo diz que o aumento da temperatura nos últimos dias está relacionado com o sol forte por muitas horas, mas também com a falta de chuva e de ar polar. Há uma grande e forte massa de ar seco que influencia o Brasil há quase 20 dias e tem impedido a passagem do ar polar para o interior do país. Além disso, os ventos dessa massa seca desviam o ar úmido que vem da Região Norte para o extremo sul do Brasil. Sem ar polar, sem chuva, com poucas nuvens no fim do inverno, o ar aquece fácil.

 

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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