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Estado corta crédito para idosos comprarem fraldas

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A crise que afeta as receitas do Estado e a diminuição dos royalties do petróleo foram os motivos apontados no Decreto estadual 45.570, de 29 de janeiro, para suspender temporariamente o Cartão Cuidados Especiais, que garantia um crédito de R$ 76,80 para cada um dos cerca de 22 mil idosos cadastrados adquirir fraldas geriátricas nas farmácias e drogarias.

Desde quando o programa de distribuição de fraldas geriátricas teve sua gestão transferida do Instituto Vital Brazil (IVB) para a Secretaria estadual do Envelhecimento Saudável, as pessoas que deveriam ser beneficiadas (idosos com 60 anos ou mais e portadores de deficiência permanente com idade mínima de 18 anos) já não conseguiam obter o absorvente com regularidade.

O governo estadual está informando aos idosos que suspendeu temporariamente o programa Cartão de Cuidados Especiais. O e-mail enviado pela Secretaria do Envelhecimento Saudável às pessoas cadastradas diz que, “conforme as incertezas sobre a realização das receitas estaduais em decorrência do cenário econômico nacional e a necessidade de adoção de medidas de contenção de despesas e otimização dos gastos públicos, fica determinada a suspensão temporária do Programa de forma prudencial, a fim de garantir sua continuidade irrestrita, tão logo superada as adversidades dispostas. Solicitamos um novo contato em março/2016”.
Antes, os inscritos no programa, cuja renda mensal não pode ser maior do que R$ 2,5 mil, retiravam as fraldas nas Farmácias Populares, como a que o IVB mantinha em Niterói (foto). Desde agosto, quando a secretaria passou a administrar o Cartão Cuidados Especiais, a situação complicou.
A leitora Ana Ribeiro conta que desde o dia 1° de janeiro não conseguia renovar o cartão de sua mãe. Reclama que os créditos de R$ 76,80 mensais já vinham sendo feitos com atraso todos os meses.
A coluna tentou contato com a Secretaria do Envelhecimento Saudável, mas não atendem nenhum dos telefones do órgão. O informado no site da pasta (2334-9781) é inexistente e os demais fornecidos pela Assessoria de Imprensa do Palácio Guanabara (2333-9832; 2333-1473 e 2333-3818) não atendiam às 14h desta segunda-feira (15/02). Talvez também estejam desligados para enxugar despesas.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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