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Enel desocupa prédio em Niterói e preocupa aposentados da antiga Cerj

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A Enel Rio está de malas prontas para mudar sua área administrativa de Niterói para o Porto Maravilha, no Rio. Desde julho começou a desocupar o prédio da Brasiletros, em frente à Concha Acústica em São Domingos. A mudança está preocupando funcionários aposentados da antiga Cerj, beneficiários do Plano de Complementação de Aposentadoria (PCA) administrado pelo fundo previdenciário criado em 1972.

O prédio construído em 1983 rendia R$ 700 mil de aluguel mensal à Brasiletros. Com a saída da Enel, a possibilidade de encontrar novo locatário em Niterói é bastante remota. O imóvel avaliado em R$ 100 milhões já está sendo oferecido a várias empresas e até a Prefeitura de Niterói.

A Enel vai se instalar em quatro andares do moderníssimo edifício Aqwa Corporate, no Porto Maravilha, região carioca que passa por um amplo processo de requalificação urbana. O aluguel de cada andar, segundo fontes do mercado imobiliário, está em torno de R$ 130 mil. Pelos quatro andares, então, pagará cerca de R$ 520 mil, mais R$ 160 mil de condomínio.

Ficarão em Niterói as áreas de distribuição e operacional que atendem a 66 municípios fluminenses. Para o Rio vão as áreas que atendem a holding. Esta engloba a Enel Rio, Enel Ceará, Enel Goiás e a Enel São Paulo, que tem a concessão da capital paulista.  Parte dos 1.300 funcionários lotados em Niterói deverá permanecer em home office ou em um sistema híbrido com atividades presenciais na nova sede carioca, ainda a ser definido pela empresa.

Também mudam para o Rio a empresa de renováveis do grupo, Enel Green Power, e de soluções, Enel X. A companhia está seguindo uma estratégia global de se instalar em edifícios com condições para obter a certificação Well, que estabelece requisitos de desempenho em sete categorias relevantes para a saúde e bem-estar dos ocupantes: ar, água, alimento, luz, fitness, conforto e mente.

O Plano de Complementação da Aposentadoria (PAC) garante aos beneficiários o pagamento de valores iguais aqueles de funcionários na ativa. O fundo de seguridade mantém o benefício hoje para aposentados da antiga Cerj estatal. Depois de privatizada a companhia, o fundo foi fechado para novos ingressos, sendo criado o Plano Aposentadoria de Contribuição Variável. É um plano de capitalização que propicia ao participante a oportunidade de construir seu projeto de aposentadoria. O interessado contribui com valores entre 2% e 5% do seu salário, e a empresa com igual quantia.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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