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Enel demora a religar luz em Niterói

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Somente o Paludo na praia de São Francisco ficou aceso graças a um gerador que abastece o restaurante de energia

Um dia depois do temporal de chuva e vento forte varrer Niterói, moradores de vários bairros ainda estão sem energia elétrica. O problema atinge ruas e condomínios de Maria Paula, Matapaca, Sapê, Pendotiba, Fonseca, Tenente Jardim, São Francisco e até no Centro de Niterói. Procurada pelos consumidores, a concessionária de energia elétrica Enel não atende ninguém nem dá uma previsão de quando vai restabelecer o fornecimento.

No Condomínio Aldeia Grande, na Estrada Velha de Maricá, cerca de 40 casas continuam sem luz desde a noite de ontem. Muitos moradores já perderam carnes e gêneros alimentícios que havia nas geladeiras. Alguns tinham estocado alimentos para o período de carnaval e perderam tudo.

— Todas as vezes que chove muito e tem ventania, nós moradores do Condomínio Aldeia Casa Grande passamos horas sem luz, com o descaso da Enel que, quando nos atende, só permanece nas promessas do acerto da nossa rede elétrica, não bastasse o valor absurdo da conta de luz e o péssimo serviço oferecido. Não satisfeitos triplicaram a tarifa de energia. Mais uma vez após um forte temporal estamos sem energia desde às 18h de segunda-feira (25/02). E aí Enel onde está o respeito com o consumidor? – questiona uma moradora do Aldeia Grande.

Até o Ministério Público, ao qual consumidores têm apelado para cobrar providências contra a concessionária de energia elétrica, ficou no escuro ontem. A falta de luz durou das 18h de segunda-feira até as 9h da manhã desta terça (26/02).  Ali perto, a Universidade Estácio de Sá suspendeu as aulas hoje de manhã, no prédio da Rua Eduardo Luiz Gomes, no Centro.

Em nota distribuída à imprensa, a Enel atribui a falta de fornecimento de energia às chuvas com descargas atmosféricas que atingiram o Estado na noite de segunda-feira. Segundo a empresa, as cidades mais atingidas foram Niterói, Maricá, Cachoeiras de Macacu, Tanguá, Rio Bonito, São Gonçalo, Itaboraí, Magé, Saquarema, Araruama e Cabo Frio.  

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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