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Descaso da Enel prejudica pessoas com deficiência e alunos em Niterói

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Consultórios e salas de aula da AFAC estão às escuras desde segunda-feira / foto: Divulgação

O prédio da Associação Fluminense de Amparo aos Cegos (AFAC), no Fonseca, passou mais de 24h sem luz, desde segunda-feira (03). O apagão prejudicava pessoas com deficiência visual e autistas de Niterói e de outros municípios. A falta de luz deixou muitos sem consultas médicas e terapêuticas, algumas delas marcadas há meses. A falha da concessionária de energia elétrica prejudicou, também, os alunos da Faculdade da AFAC no retorno às aulas.

A AFAC fez vários chamados para a Enel e até para o 199 da Defesa Civil de Niterói – que segundo o prefeito Rodrigo Neves teria ali, desde janeiro, uma equipe permanente da Enel para atender emergências. Nesta terça-feira (04), às 13h, funcionários da AFAC cercaram um caminhão da Enel parado na Rua Padre Leandro, onde fica a associação. Os eletricistas responderam que não podiam atender, mas pediram à empresa que mandasse outra equipe, que chegou pouco depois.

Defesa Civil ignora

Somente assim a AFAC pôde ter sua luz restabelecida. Antes foram tentados os canais de atendimento da Enel, sem que dessem qualquer previsão para o reparo. A AFAC também tentou o Centro de Defesa Civil de Niterói, onde o prefeito Rodrigo Neves garantiu pela imprensa que haveria atendimento de emergências da Enel. Isto deveria estar funcionando desde 23 de janeiro.

No entanto, servidores da Defesa Civil contatados pelo 199, responderam que ali não havia ninguém da Enel e que somente atendiam a chamados de árvores e postes que caem.

A falta de informações claras e a demora na restauração do fornecimento de luz é uma queixa recorrente feita por muitos consumidores. As reclamações dirigidas à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) vão desde cortes de energia sem justificativa a faturas duplicadas ou cobranças indevidas.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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