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Depois da eleição, cacetada em professor

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Antes das eleições, o ex-petista Rodrigo Neves botou um monte de servidores públicos balançando a bandeira de sua campanha à reeleição como prefeito. Muitos, apesar de constrangidos aceitaram o “convite”. Nesta terça-feira (6/12), funcionários voltaram às ruas, mas para cobrar promessas que o reeleito já começa a descumprir ao baixar um pacote de ajuste fiscal que penaliza todo o funcionalismo com um desconto maior para a Previdência, que passará de 11% para 14% ao mês.

Para os professores Rodrigo Neves prometera no meio do ano vantagens salariais que agora descumpre, sem nem ainda ter sido diplomado pelo TRE para um segundo mandato.

Em assembleia realizada nesta manhã, no Sindicato dos Bancários, professores municipais aprovaram o estado de greve. Decidiram sair em passeata até a Prefeitura, onde queriam ser recebidos pelo prefeito ou por qualquer outra autoridade municipal. Foram, sim, recepcionados por uma tropa de guardas municipais que já os aguardavam com cassetetes e gás de pimenta, que distribuíram a vontade, como se eles próprios também não estejam embrulhados no pacote de maldades do neoverde Rodrigo Neves (hoje PV).

O pacote de maldades do ex-petista que a Câmara de Vereadores já está examinando, segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) inclui o seguinte: redução de salários de ativos e aposentados (através de aumento no desconto previdenciário de 11% para 14% e taxação dos aposentados); adiamento da incorporação dos Adicionais Transitórios para 2020, de ativos e de aposentados; congelamento “oficial” do Plano de Carreira, dos quinquênios e ameaça aos reajustes salariais anuais (lei da data-base municipal); fim das licenças-prêmios, das “faltas abonadas” mensais e ameaça concreta à licença remunerada para estudos.

Os guardas municipais já ameaçaram entrar em greve esta semana, cobrando o reajuste do salário base de R$ 860 para R$ 1.200, além de um prometido complemento da Gratificação por Regime Especial de Trabalho, que ficou no papel.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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