Funcionava num sobrado da Gavião Peixoto 100, rua que tem 15 farmácias da Miguel de Frias até a Otávio Carneiro.
O dono, Mauro Cárdenas, 62 anos, que muitas vezes também chegou junto no fogão, agora se viu obrigado a dispensar as três cozinheiras e os dois garçons, que vão engrossar a estatística dos desempregados.
Mauro diz que a crise econômica é mais braba do que se imagina. Sente-a mais quem está dentro do comércio.
– Para servir uma comida digna — antes era servida no prato e, depois, a quilo — cheguei no meu limite de preço, R$42,00. Mesmo assim, a freguesia foi diminuindo por falta de dinheiro e a concorrência aumentando na minha porta, com carros parados e a mala aberta, oferecendo quentinhas a R$12,00, com Guaravita de cortesia.
O comerciante diz que ainda tinha arcar com os aumentos absurdos de aluguel, gás, água e esgoto, IPTU, encargos sociais dos empregados e ter que atender fiscais que iam ver se a casa estava funcionando de acordo com as inúmeras leis em vigor.
— Não me arrependo de há mais de três décadas ter proporcionado uma alimentação saudável que dava prazer e bem estar aos meus clientes, pelas manifestações recebidas – diz Mauro, que está passando o ponto bem situado em Icaraí.
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