O governador Claudio Castro fez a troca de secretário para atender a composições políticas com o PL, partido de Alexandre Valle. Bittencourt, presidente regional do Cidadania teve, então, que ceder o cargo de gestor da Educação fluminense, que ocupava há oito meses, a convite de Castro, então governador interino.
Formado na escola do avô, Plínio Leite, Comte dirigiu o complexo universitário, anos depois. Foi secretário de educação de Niterói, presidente durante mandatos seguidos da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores e da Assembleia Legislativa.
Em 2020, Comte assumiu a pasta da Educação em plena pandemia do coronavírus. “Além desse desafio, enfrentamos o resultado de uma década de dificuldades financeiras enfrentadas pelo Estado, tempo em que milhares de crianças ficaram sem acesso ao básico”, diz ele.
– Sem aulas presenciais e sem conectividade, as chances desses meninos da escola pública ficavam cada vez menores diante dos demais. Era momento de se estabelecer uma política sólida, como garantia do direito constitucional de estudar. Foi quando, a convite do governador Claudio Castro, decidi, num gesto pessoal, assumir a Secretaria de Estado de Educação no dia 26 de setembro, mesmo contrariando a opinião de familiares e correligionários – revela o educador.
Comte Bittencourt formou uma equipe para planejar e viabilizar soluções urgentes. O objetivo era resgatar crianças e jovens para a escola e valorizar os profissionais da Educação.
Motivados, educadores da rede estadual produziram, durante a gestão de Comte Bittencourt, mais de 6.500 materiais de estudos, entre videoaulas, podcasts e apostilas. O trabalho passou também a ser utilizado por prefeituras fluminenses, durante a pandemia.
– Mesmo frente às limitações impostas pelo Regime de Recuperação Fiscal, conseguimos garantir benefícios necessários, como o aumento no auxílio-alimentação, congelado desde 2013, e, agora, avançamos na concessão do auxílio tecnológico. Ainda com foco nos nossos profissionais, oferecemos cursos de capacitação em parceria com instituições públicas renomadas, como a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com o objetivo de garantir as ferramentas de trabalho necessárias, principalmente nesse momento atípico que estamos vivendo. Também percebemos a necessidade de olhar para o futuro e, por isso, deixamos consolidado o programa Rio + Alfabetizado, que vai qualificar mais de 6 mil alfabetizadores das redes públicas municipais, melhorando nos próximos anos o letramento das crianças fluminenses e o seu desempenho durante toda sua trajetória escolar – concluiu o ex-secretário de Educação.
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