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Cida, marca registrada da mulher que comanda quatro restaurantes em Niterói

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Uma mulher arretada que, com a cara e a coragem aos 15 anos de idade deixou Groaira, uma pequena cidade de 11 mil habitantes, no Ceará, para desembarcar em 1995 no Rio. Veio trabalhar como atendente no Bar Ika, em Ipanema. Quatro anos depois, Antônia Aparecida dos Santos Souza, a Cida, atravessou a ponte para pegar no batente no antigo Bar Isaura, em Icaraí. Hoje, vividos muitos anos de luta e sacrifício, é sócia de quatro restaurantes e de um salão de beleza em Niterói.

Cida é sua marca registrada, como começou a ser conhecida desde quando em 1998 passou a atender os fregueses do Sport Bar Cerol, na Rua Tavares Macedo. Dois anos depois, os donos ofereceram o Cerol para Cida que comprou o bar e restaurante com os irmãos Francisco e Raimundo. Ela ficou tão conhecida na Zona Sul de Niterói que ninguém fala mais o nome do restaurante e, sim, vamos almoçar, jantar, tomar um chope ou assistir um jogo na Cida.

Depois do Sport Bar foi a vez de adquirir o Jambeiro, restaurante tradicional do Ingá, entrando para a sociedade com os irmãos. Cida pegou, também, outro ponto conhecido, o Siri, na Presidente Backer, tendo como sócios Naldo Souza e Raimundo Mendes.

E não parou por aí, adquiriu o Portista Bar. Ano passado, com o fechamento da padaria Leda, no Largo do Marrão, inaugurou um novo restaurante, tendo como sócios Francisco da Chagas, o sobrinho Leonardo Araújo, e o filho João Victor.

Agora para que o Sport Cerol continue sendo o grande point dos torcedores do futebol, Cida comprou o vizinho salão Beauty House. Assim, garante mais espaço para as mesas na calçada, nos dias de transmissão de jogos.

Da terra dos grandes chefs de cozinha, Cida diz que sempre se preocupou em servir uma comida caseira autêntica, o que faz o diferencial de suas casas. Por isso chamou Ana Alair, uma cozinheira de mão cheia do interior fluminense, para pilotar o fogão do restaurante Spot’s Bar, que oferece 20 opções e um prato especial a cada dia.

Apesar de ter recebido o título de embaixadora da Ambev, Cida diz que nas suas casas os clientes podem beber cervejas de diversos rótulos. Com a pandemia da Covid 19, para não demitir nenhum dos 21 funcionários, profissionalizou o seu sistema delivery que hoje tem uma enorme procura.

Cida é uma locomotiva no trabalho. Chega cedo e sai tarde da noite, porque gosta de bater papo com clientes e amigos para saber o que acham do atendimento e, principalmente, sobre o paladar do prato servido. É uma guerreira da gastronomia que merece todas as homenagens pela sua bonita história de vida.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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