Sobre a data de conclusão dos demais empreendimentos (Start Collection, Principado Fróes e Terramarine Icaraí), a João Fortes não comentou nada em nota enviada à coluna. A construtora justificou, mais uma vez, que sofre o mesmo impacto das empresas do mercado imobiliário com as restrições de crédito, o aumento da inadimplência e os distratos que reduziram a disponibilidade de recursos para a construção.
— Essas dificuldades se refletem em atrasos e transtornos para clientes de diversos empreendimentos, nos forçando a sequenciar serviços e entregas de empreendimentos, e, eventualmente, até mesmo interrompê-los temporariamente – afirma a gerente de negócios da construtora.
Compradores dos apartamentos em dia com o pagamento das prestações, que são corrigidas pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), reclamam dos adiamentos da conclusão das obras, o que para muitos vêm trazendo transtornos por estarem agora sem a sonhada casa própria, tendo que morar de aluguel ou viver na casa de parentes.
A maioria está se reunindo em associações para cobrar na Justiça a entrega das chaves, como já fizeram os adquirentes de apartamentos do Terramarine e como estão fazendo o mesmo os do Start Collection.
Patrícia Carmo diz que a construtora busca manter os clientes “periodicamente informados exclusivamente pelos canais oficiais da companhia”.
— Lamentamos os transtornos causados pelos atrasos e lembramos que como contrapartida à postergação na entrega, a companhia posterga o vencimento da parcela de conclusão e indeniza todos os clientes adimplentes cujo prazo de conclusão tenha ultrapassado o prazo contratual, no valor correspondente a 0,5% (meio por centro), calculados sobre o valor do contrato atualizado pelo INCC, mesmo que a unidade ainda não tenha sido quitada. Este cálculo, segundo a jurisprudência, é o valor proporcional ao aluguel mensal de unidade equivalente. Da mesma forma, mantemos a atualização do saldo pelo INCC, uma vez que este é o índice que mede o aumento ou queda dos custos de construção, sendo os custos dos materiais e da mão de obra das obras igualmente atualizados por este índice – afirma a gerente da João Fortes.
Patrícia Carmo acrescenta que a construtora “oferece um atendimento individualizado aos clientes, buscando soluções particulares para cada caso”. Este ano já foram realizados aproximadamente 600 atendimentos presenciais e 23 mil telefônicos, contabiliza a gerente, garantindo que “a empresa com mais de 65 anos de tradição no mercado de construção e incorporação, mantem o compromisso de continuar a entregar as unidades a seus clientes e enfrentar as dificuldades econômicas do país”.
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