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Capivara faz turismo noturno nas ruas de Itacoatiara, em Niterói

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A capivara descansa na areia aos primeiros raios de sol na praia, depois de um passeio por Itacoatiara/ Vídeo / Reprodução da Internet

Na noite passada, os moradores de Itacoatiara, na Região Oceânica de Niterói, foram surpreendidos por uma visitante curiosa. Era uma capivara gozando da tranquilidade das ruas do bairro residencial em seu passeio noturno. Após um dia típico de roedor sofisticado—com direito a um longo descanso na areia, apreciando a vista do mar — ela seguiu em busca de um bom jantar, bisbilhotando alguns cantos como quem faz um tour gastronômico (veja o vídeo).

Mas antes dessa exploração, outra capivara já havia recentemente chamado atenção em Niterói ao ser resgatada de uma piscina em Itaipu. O animal de 85 quilos, que parecia apenas querer se refrescar, foi retirado pela Guarda Municipal e levado para uma área segura no Canal de Camboatá. Afinal, embora sejam excelentes nadadoras, piscinas particulares não são a “praia” dessas criaturas.

Diante da curiosidade geral, a capivara noturna seguiu seu caminho pela Avenida Matias Sandri, em Itacoatiara. Não se importava com os flashes dos celulares e os cochichos dos moradores intrigados. Depois de uma breve incursão pelas ruas, desapareceu em busca de um refúgio tranquilo, encerrando mais uma noite de aventuras.

Simpáticas, mas perigosas

A presença de capivaras em áreas urbanas tem se tornado cada vez mais comum. Nesses ambientes encontram comida com facilidade. Em Niterói, elas fazem parte do cotidiano de algumas regiões próximas a lagos e rios, mas avistar uma delas explorando Itacoatiara como uma turista entusiasmada foi uma cena inusitada.

Embora simpáticas e carismáticas, especialistas alertam para os cuidados ao encontrar uma capivara na cidade. Esses roedores gigantes podem carregar o carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, além de outras doenças. Apesar da aparência tranquila, são animais silvestres que podem reagir defensivamente se se sentirem ameaçados — especialmente se estiverem protegendo filhotes.

Se avistar uma capivara em situações incomuns, a recomendação das autoridades é manter distância e, se necessário, contatar o serviço de proteção ambiental pelo número 153.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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