O Projeto da Associação Clarke começou há 11 anos, com os irmãos Felipe e Richard Clarke, lutadores de jiu-jitsu, ensinando as técnicas da luta a um pequeno grupo de jovens da comunidade no Complexo do Caio Martins. Hoje já são cerca de 1.200 alunos, metade deles em idade adulta. Além de exercícios físicos, os alunos também estudam ou participam de atividades culturais.
A partir das 7 da manhã os portões do Caio Martins são abertos e somente fecham às 22 horas, após um dia inteiro de atividades de quadra (basquetebol, futebol, dança), ginástica funcional (corrida, salto e pulo), aulas de yoga, jiu-jitsu, box tailandês, defesa pessoal, caratê, capoeira, além de atendimento fisioterápico e psicológico.
O projeto engloba cursos de alfabetização de idosos e pré-vestibular, à noite, com um ótimo índice de aprovação, tudo inteiramente sem custos para os participantes.
Phillip Clarke, que agora acumula as funções de administrador do Caio Martins e coordenador do Projeto, diz que graças à abnegação de professores, atletas e voluntários, pode atender a tanta gente sem recursos e prestar um serviço de relevância para a saúde e educação dos moradores que não podem pagar uma academia de ginástica ou um cursinho para estudar.
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