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Bloco dos ladrões ‘brincou’ em Niterói

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Neste carnaval a bandidagem fez a folia em Niterói. No início da madrugada desta quarta-feira de Cinzas, quatro homens, um deles com uma arma semiautomática, assaltaram clientes e levaram o dinheiro do caixa da Matinata, uma casa de lanches e sucos na Rua Moreira César 282, em Icaraí (assista o vídeo). Nessa mesma rua os assaltos se repetiram desde a sexta-feira (09/02), quando a loja da Claro foi roubada. No domingo, foi a vez da padaria Pão & Etc. Na semana passada, cinco bandidos fortemente armados invadiram o Friends, na Rua Presidente Backer, em Icaraí, e roubaram os fregueses. 

O prefeito Rodrigo Neves deveria chamar seu marqueteiro e mandar trocar urgentemente o nome da campanha de segurança para “Niterói cada vez mais insegura” já que nem na rua em que mora — a Vereador Duque Estrada, em Santa Rosa — os moradores estão livres dos assaltos.

Em São Francisco, no domingo, um leitor da coluna conta que estacionou o carro na Rua Tamoios, paralela à Rui Barbosa, para ir ao banco e à farmácia. Um homem vestido com uma camisa da Polícia Civil bateu no vidro do carro apontando uma arma e mandou que abrisse as portas.

— Aí ele entrou no banco de traz enquanto um comparsa com a mesma camisa entrou na frente. Ficaram uns 10 minutos comigo, levaram celular, dinheiro, cordão e relógio . Fizeram varias perguntas, querendo saber se eu morava ali em frente pra entrarem na casa, se eu era policial e se tinha arma no carro. Exigiram também a senha do celular para usarem. Depois saíram e entraram num Honda Fit com placa de Nova Iguaçu que estava atrás do meu carro, e seguiram calmamente, sem pressa nenhuma, até dobrar na Rui Barbosa em direção à Estrada da Cachoeira – conta o leitor assaltado.

O prefeito continua insistindo em pagar gratificações a policiais civis e militares, mas eles continuam recolhidos em suas delegacias e no quartel da PM, sem se esforçarem no combate à marginalidade. A desculpa é a de sempre, não tem viatura, combustível ou armamento, com a crise do governo. Por sua vez, tanto a Câmara dos Diretores Lojistas (CDL) de Niterói e a Associação Comercial não se manifestam em defesa dos lojistas, vítimas da insegurança que domina a cidade.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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