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Barcas Rio-Niterói lotadas continuam sendo foco de contágio do coronavírus

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As embarcações da linha Rio-Niterói, operadas pela concessionária CCR Barcas, continuam sendo foco de contágio do novo coronavírus e de sua variante Delta. Contrariando as regras sanitárias de combate a Covid-19, as barcas não deixaram de trafegar lotadas. A empresa coloca em tráfego catamarãs com capacidade para 1.300 passageiros, mantendo ancoradas as barcas de 2 mil lugares. A justificativa é que, com a pandemia, o movimento de passageiros teria se reduzido.

Pelos autofalantes das estações da Praça Araribóia e da Praça XV, a CCR informa que os intervalos das viagens são maiores para a segurança do usuário. Na prática o que se vê é uma economia para a concessionária, com barcas lotadas.

A aglomeração de passageiros foi provocada pela Secretaria estadual de Transportes ao permitir a lotação completa das embarcações (antes eram proibidos passageiros em pé). O Estado alega que autorizou a mudança porque houve uma queda de 75% no número de passageiros devido à pandemia.

Antes da pandemia, as barcas deixavam as estações de 15 em 15 minutos nos horários de pico e de uma em uma hora à tarde (a partir das 10h30m). Os novos horários de meia em meia hora, além de prejudicar os usuários aumentam o risco de contaminação. Foram autorizados pela Secretaria de Transportes do Estado e pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias (Agentransp).

A CCR passou a utilizar no serviço Rio-Niterói seus quatro catamarãs sociais HC18, de dupla proa. O Ingá, Urca, Neves e Gávea têm capacidade para 1.300 passageiros. A frota da concessionária é composta por 19 embarcações (13 catamarãs e 6 barcas). Os catamarãs da linha Charitas-Praça XV continuam parados. A CCR diz que a suspensão da linha cumpre o decreto estadual que estabeleceu ações para o controle e o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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