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Associação de Amparo aos Cegos faz 90 anos criando faculdade de TO

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Instituição filantrópica mais antiga de Niterói e a única no Estado do Rio a ter uma produção própria de bengalas, lentes esclerais e próteses oculares, a Associação Fluminense de Amparo aos Cegos (Afac) completará 90 anos no dia 1º de maio. Para celebrar a data, a instituição promete dar mais uma guinada e ampliar seus serviços para a população. Para isto, estão previstos um espaço cultural aberto ao público, a criação de uma faculdade de ensino superior de terapia ocupacional (TO) e a ampliação do centro de estudos Louis Braille. Este será voltado para pesquisa e inovação.

Os trâmites para a implantação da faculdade, que funcionará na sede da Afac, no Fonseca, já estão em fase final de aprovação pelo Ministério da Educação. A previsão é de que até o fim deste semestre seja realizado o primeiro vestibular. O Instituto Superior da Afac também oferecerá cursos de extensão e pós-graduação.

O centro Louis Braille será redimensionado através de parcerias com as universidades. A meta é ser um polo de atividades técnico-científicas para atuar também em conjunto com o Instituto Superior.

Por conta da pandemia, os festejos dos 90 anos deverão acontecer em dezembro, diz a coordenadora técnica do Centro Especializado de Reabilitação da Afac, Joana Merat.

A associação foi fundada em 1º de maio de 1931, no bairro da Boa Viagem, por um grupo de pessoas da sociedade fluminense. O objetivo era acolher a pessoa com deficiência visual e, ao mesmo tempo, dar a ela uma função social. Por isso, a primeira sede da instituição foi num galpão que também funcionava como fábrica de vassouras.

Nos anos 90, seguindo as regras nacionais e internacionais de atendimento ao deficiente, a Afac redireciona suas ações numa perspectiva totalmente inclusiva e virou um Centro de Habilitação e Reabilitação (CHR), deixando de funcionar como abrigo. Nos anos 2000, uma nova mudança: a transformação em Centro Especializado de Reabilitação II, o chamado CER-II, passando a promover também atendimento ao deficiente visual e intelectual com ou sem espectro autista.

Com exceção da capital, a Afac presta serviço a todos os municípios do Rio de Janeiro, sendo a única instituição no estado, habilitada pelo Ministério de Saúde, que possui uma produção própria de bengalas, lentes esclerais e próteses oculares. A instituição atende mensalmente 675 pacientes. São dispensadas ainda, por mês, 56 recursos ópticos (bengalas, óculos, próteses, entre outros).

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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