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Assaltos e tiros na BR-101 congestionada

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Um jovem universitário niteroiense, a namorada e os pais dela foram feitos reféns durante quatro horas por bandidos armados com uma submetralhadora, e uma mulher que retornava a Minas Gerais foi gravemente ferida a tiros quando viajavam de carro pela BR-101 durante o feriadão da Independência.

Apesar de a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ter anunciado que iria fazer uma operação com helicóptero, motos e viaturas principalmente no trecho da BR-101 entre São Gonçalo e Itaboraí, a violência promovida por ladrões e traficantes voltou a acontecer na estrada que corta comunidades dominadas por facções criminosas.

Além da cobrança do pedágio e dos bandidos, os motoristas não viram na estrada os agentes da PRF, a não ser uma viatura no posto do Gradim, em São Gonçalo, e outra parada em uma churrascaria na hora do almoço, ontem, enquanto o congestionamento dominava praticamente toda a extensão do trecho entre Itaboraí e Niterói.

Sequestro relâmpago

Na sexta-feira (07/09) o universitário, a namorada e os pais da moça que é filha de um conhecido médico de Niterói, seguiam para Búzios quando foram abordados pelos assaltantes na BR-101, na altura do Porto da Pedra em São Gonçalo. Somente foram libertados depois que os bandidos conseguiram fazer diversos saques em caixas eletrônicos de São Gonçalo e fugiram com o carro do rapaz.

Bala perdida

Na manhã de ontem (09/09), uma mulher que viajava pela BR-101 de volta para Belo Horizonte, depois de passar o feriado na Região dos Lagos, foi ferida por tiros que atingiram seu pulmão, fígado e estômago durante um confronto entre ladrões e um homem que estava no Posto de Gasolina Por trás do Muro, na localidade de Calundu, em Itaboraí.

O tiroteio aconteceu quando os bandidos roubavam uma pic-up que abastecia no posto de gasolina, para fugir depois de terem sofrido um acidente no carro em que estavam. Ao roubar a pic-up uma pessoa que a polícia não identificou reagiu ao assalto e trocou tiros com os bandidos, resultando no ferimento da mulher que tentava proteger as filhas gêmeas de dez anos.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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