Naquela hora o calçadão das praias começava a ser frequentado por pessoas fazendo caminhadas e corridas. Os ladrões arrancaram das vítimas com violência tudo o que carregavam de valor: cordões, relógios e celulares. Na cabine integrada da PM com a Guarda Municipal não havia ninguém, segundo relataram as vítimas.
A população não aguenta mais tanta violência e já não sabe mais a quem apelar. O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, já está com nova viagem marcada para a Europa, onde já fora antes comprar na Espanha dezenas de câmeras de segurança do El Corte Inglès para instalar no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), em Piratininga, que custou R$ 20 milhões, mas até hoje não mostrou resultados como o de apoiar o combate à criminalidade.
Vereadores niteroienses, ocupados em conceder títulos honoríficos, não cobram soluções efetivas para dar um basta nesta situação.
O governador Pezão, por sua vez, se encontra em um fim de governo melancólico, acuado com os escândalos de corrupção, vendo deputados, representantes do povo, desmoralizados por fazerem parte de esquema criminoso.
Nas ruas, a Polícia Militar é coisa rara. Com um contingente aquém das necessidades operacionais, o 12° Batalhão da PM se vira como pode com suas viaturas caindo aos pedaços. A Polícia Civil, igualmente desaparelhada e desmotivada, não tem efetivo suficiente para dar conta das ocorrências. Nem papel higiênico há nas delegacias, onde registrar uma ocorrência exige paciência e muito tempo das vítimas.
Chegamos ao fim do poço.
Será que o governador eleito Wilson Witzel, que assumirá no dia 1° de janeiro, vai continuar dando a Niterói o mesmo tratamento dos governantes anteriores, não reconhecendo a ex-capital como um metrópole importante, não só pelo seu papel histórico, mas também por sua renda per capta que contribui para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro?
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