A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) precisa acabar com o descaso da Enel, empresa de um grupo italiano que fatura bilhões no território fluminense cobrando uma tarifa altíssima pela distribuição de luz, mas está deixando de prestar um serviço minimamente aceitável nos 66 municípios em que opera, inclusive Niterói.
São milhares de pessoas prejudicadas. Um exemplo do descaso: uma jovem alugou um apartamento na Rua Lopes Trovão, em Icaraí, e telefonou para a concessionária para pedir o religamento da energia com a mudança de titularidade. O atendente passou o número do protocolo para que ela comparecesse não no dia seguinte, mas somente 35 dias depois para efetuar o pedido na agência da Avenida Amaral Peixoto.
Além de não poder ocupar o imóvel, a consumidora vai ter que pagar mais de um mês de aluguel, condomínio e IPTU, porque a Enel não dá a mínima pelota para a legislação em vigor e parece desconhecer o Código de Defesa do Consumidor.
A arrogância desse monopólio de energia despreza até os empresários da construção civil que também estão sendo prejudicados pela demora de meses no fornecimento da carta de viabilidade técnica para futuro fornecimento de emergia pela Enel, causando enorme prejuízo às empresas e ao mercado de trabalho.
No sábado passado, moradores do Edifício Moema, em Icaraí, a maioria deles moradores idosos, ficaram quase dois dias sem energia elétrica, fato que vem ocorrendo em vários bairros da cidade, pela falta de equipe técnica da empresa.
O descaso da Enel com Niterói vem aumentando desde quando ela transferiu a sede da empresa do bairro de São Domingos para um luxuosíssimo e sofisticado prédio no Porto Maravilha, no Centro do Rio, talvez para que seus diretores não precisassem atravessar de carro a ponte Rio-Niterói.
Pelo jeito, a empresa está mesmo é preocupada com o conforto de seus diretores em detrimento do bom serviço que tem que prestar aos consumidores. Enquanto isso os pobres dos consumidores que precisam ir à única agência da Enel no Centro de Niterói têm que enfrentar filas enormes na calçada, sujeitos a sol e chuva. A burocracia é interminável em um atendimento que facilmente poderia ser resolvido on-line.
Apesar de ser concessão do Governo Federal e regulado pela Aneel, compete aos Ministérios Públicos Federal e Estadual, à Prefeitura, aos vereadores e às entidades de Defesa do Consumidor pedirem providências contra esse descaso para com o consumidor.
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