O reajuste da tarifa da Águas de Niterói, que será seguido também por outro de cerca de 15% nas contas de energia elétrica (índice a ser fixado, ainda, pela Aneel), “é praticado em meio à pandemia de Covid, que contamina a economia dos cidadãos”, diz Alberto Machado, presidente do Sindicato dos Condomínios de Niterói e São Gonçalo (SinCond).
Em abril do ano passado, o SinCond tentou obter uma “vacina” para, ao menos, segurar as despesas orçamentárias dos condomínios. A diretoria do sindicato oficiou à Águas de Niterói pedindo que, durante o período de isolamento social decretado na época pela prefeitura, a empresa cobrasse somente pelo volume de metros cúbicos de água realmente consumidos por condomínios comerciais e mistos.
A maioria das salas e lojas estava fechada para cumprir a quarentena da Covid-19. O consumo de água ficou bastante reduzido, mas continuou a ser faturado nas mesmas bases anteriores, pela tarifa mínima de 15 metros cúbicos vezes o número de unidades. O Sindicato não obteve resposta ao pedido.
A estrutura tarifária da Águas de Niterói é dividida em cinco faixas de consumo residencial; quatro para o comercial e outras quatro para o industrial. A tarifa de esgoto é igual a cem por cento do valor faturado pelo consumo de água, fazendo as contas dobrarem de valor.
A prefeitura todo ano reajusta as tarifas da concessionária acima dos índices inflacionários. Desta vez dividiu o aumento em duas parcelas, “em razão da pandemia”, como alegou no Diário Oficial. A segunda parcela, de 2,19%, será cobrada a partir do consumo de julho, em Niterói.
Com a previsão de o país enfrentar uma crise hídrica nos próximos meses de seca, a produção de energia elétrica deverá ser feita por termelétricas. O custo disso ainda está sendo calculado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para ser repassado aos consumidores através das bandeiras tarifárias. A bandeira vermelha 2 deverá ser de R$ 10, ou seja, 60% mais cara que os R$ 6,24 cobrados a cada 100 quilowatts/hora consumidos.
A conta de luz pode ficar pelo menos 15% mais cara a partir de julho. A estimativa é do economista André Braz, coordenador de índices de preços da Fundação Getulio Vargas (FGV), feita hoje no jornal O Globo. Ele avalia ainda que esse custo maior da energia elétrica pode provocar um aumento de 0,60 ponto percentual na inflação mensal.
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